A utilização do amoníaco pode envolver riscos directos e indirectos para a saúde dependendo do tempo de exposição e/ou da sua concentração.
Riscos directos para a saúde:
• Vapor – Muito irritante para as mucosas. Causa espirros, tosse e dispneia. Provoca lacrimejo, podendo causar conjuntivites.
• Solução líquida – Causa dermatites de contacto, dores muito intensas com intolerância gástrica e estado de choque (se ingerida). A complicação imediata a recear é o edema da glote.
Fig.1 Conjuntivite
Fig.2 Dermatite
Poluição do meio ambiente (riscos indirectos):
A presença de amoníaco pode causar modificações do pH nos sistemas ecológicos aquosos visto a solução aquosa de amoníaco ser uma base.
A decomposição térmica do amoníaco origina óxidos de azoto, que são agentes poluentes da atmosfera, pois dão origem às chuvas ácidas.
O amoníaco que é libertado para a atmosfera, pode originar sulfato de amoníaco e nitrato de amoníaco, aos quais se dá o nome de matérias particuladas, que são partículas de características sólidas ou líquidas, que se encontram dispersas pela atmosfera.
A maioria das partículas, que têm um diâmetro superior a 5mm, normalmente depositam-se no nariz, na traqueia e nos brônquios, mas quanto mais pequena for a dimensão destas partículas mais perigosas as mesmas se tornam (depositam-se em zonas de maior risco).
Fig.3 Efeitos das Chuvas Ácidas
Os efeitos na saúde provocados por uma exposição prolongada a estas matérias particuladas são:
• aumento da frequência de cancro pulmonar;
• problemas respiratórios graves;
• morte prematura
Na produção de amoníaco, do processo de obtenção de matérias-primas para o fabrico deste, ocorre a produção de dióxido de carbono como um subproduto, que ao ser lançado para a atmosfera vai ser um dos contribuintes para o fenómeno do efeito de estufa.

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